CRENÇAS LIMITANTES: QUAL É O SEU MEDO?
Em minha atuação diária com técnicas de desenvolvimento profissional e pessoal, uma das minhas primeiras perguntas aos meus clientes é a seguinte: você se conhece o suficiente e tem consciência de pelo menos algumas de suas crenças limitantes, ou seja, sabe identificar aqueles barulhos internos que te deixam por muitas vezes paralisado diante de uma tomada de decisão, por exemplo? Ainda, e em outras palavras: Você sabe quais são os seus medos ou desconfortos neste exato momento?
Se você já tem uma ideia deles, que bom – meio caminho andado! Caso ainda nem tenha parado para pensar nisso, que tal iniciar um processo reflexivo de suas crenças limitantes à partir desta leitura?
Pesquisas recentes confirmam que o medo está presente no ambiente corporativo mais do que imaginamos e que um simples desconforto já afeta não apenas o indivíduo, mas também seus colegas e até a própria organização como um todo. Confrontando algumas estatísticas, o artigo de Roger Jones, intitulado “What CEOs Are Afraid Of”, publicado na Revista Harvard Business Review – HBR, em 24 de fevereiro de 2015, revela por exemplo, que alguns dos medos mais comuns de CEOs e altos executivos é o medo ou ansiedade frente à morte física, à aposentadoria e respectiva velhice, e especialmente à famosa síndrome do impostor, que deriva da língua inglesa “the imposter syndrome”, que se resume em um elevado nível de ansiedade e até verdadeiro medo de demonstrar qualquer grau de incompetência profissional em sua carreira.
Do ponto de vista do Coaching, o mais importante é refletir sobre estratégias comportamentais e de atitude; ou seja: em COMO podemos amenizar estes medos e ansiedades e ao mesmo tempo aumentar nossos níveis de resiliência e auto controle (inteligência emocional) e de quebra, elevar o nosso nível de performance no trabalho. Que fantástico, você deve estar pensando enquanto lê este material – é exatamente isso que preciso. Mas novamente vem a pergunta – COMO posso chegar lá?
Sendo até um pouco redundante, retomo o tema do autoconhecimento e da autorreflexão como parte fundamental e inicial deste processo transformacional que o Coaching trará para a sua realidade. Você precisa se conhecer, saber aonde está pisando para iniciar este processo que sim, vai te tirar da sua zona de conforto! Além disso, um bom programa de Coaching pede o trabalho de desenvolvimento de habilidades no campo da inteligência emocional e um trabalho frente à uma comunicação clara, transparente, frente às consequências causadas pelo medo. É um trabalho de formiguinha na maioria das vezes, mas que vale a pena! E neste meio tempo de leitura, eu finalizo este post e pergunto: Afinal, qual é o seu medo? Me dê apenas um, porque em Coaching, o passo a passo, firme e confiante já vale muito!