COMUNICAÇÃO: UMA HABILIDADE A SER APRIMORADA NA PRÁTICA
Uma recente publicação de Brent Gleeson, na Revista Forbes, intitulado “5 Tips For Improving Leadership Communnication” e que compartilhei na semana passada com meus contatos, reforçou o que muitos até já sabem, mas poucos – de fato – colocam em prática.
A comunicação de um líder é muito mais que apenas a sua expressão verbal. Ela é algo que transcende a sua fala, a sua expressão facial, e até a sua postura física. Ela engloba atitudes e comportamentos presentes no seu dia a dia que trazem à tona aspectos interligados à inteligência emocional, como o autocontrole e a empatia. Em outras palavras, aquele famoso ditado “faça o que eu digo; não faça o que eu faço” se relaciona diretamente neste caso de comunicação, liderança e inteligência emocional.
Vejamos a seguinte situação. Um superior no trabalho, por exemplo, afirma em reunião de equipe que todos podemos nos reinventar diariamente, que sempre é tempo para alcançarmos aquela tão sonhada promoção, e que a persistência, foco, dedicação e criatividade movem montanhas, mas este mesmo superior pode – sem perceber – enviar mensagens completamente contraditórias ao seu discurso, quando ele mesmo determina diretamente ao RH que novas contratações para sua equipe devem estar limitadas até determinada idade. E você se questiona: Ele disse idade? Mas ele mesmo acabou de falar que todos nós podemos nos reinventar a qualquer tempo, certo?
Reflita comigo: palavras, olhares e ações precisam estar em perfeita sintonia para uma comunicação de sucesso. Nossos hábitos e atitudes contribuem para a formação da nossa imagem, diariamente, e consequentemente definem o nosso caráter. Assim, a liderança e a boa governança devem ser trabalhadas diariamente, como algo que se conquista, se aprimora, porque a comunicação em matéria de ambiente profissional é muito mais que simples palavras ao vento, mas sim como articulamos o que queremos, sintonizando o canal de comunicação aberto entre nossa equipe, nossos clientes e parceiros, e nós mesmos.
Precisamos nos esforçar para ouvir atentamente e assim, nos ajustarmos a uma constante escuta ativa. Entender o que queremos e o que queremos transmitir é o primeiro passo. Além disso, vale refletir se estamos controlando o que pode ser controlado; se estamos efetivamente escutando nossos clientes, parceiros e colegas de trabalho, porque uma comunicação só é – verdadeiramente – eficaz, quando transmitimos ao nosso público, de perto e de longe, a mesma mensagem, ou seja, uma comunicação clara, coesa, genuína e integrada.
E você, já prestou atenção em sua comunicação? Repare em seus pensamentos, suas palavras e suas atitudes diárias e me escreva depois para contar o que descobriu. Do meu lado, o que posso compartilhar com você neste momento é que: todos nós temos sim a oportunidade de desenvolver ou aprimorar nossas habilidades, e nunca é tarde para isso – basta querermos. E você, quer?