QUANDO É NECESSÁRIO MUDAR?
Você já deve ter escutado a famosa frase de Claus Miller: “Quando é necessário mudar? Antes que seja necessário. ” E você provavelmente se questiona: Mas como saber quando é realmente necessária uma mudança em nossa carreira e/ou vida? Esta é uma boa questão, não é mesmo?
Vamos lá! A vida nos dá dicas o tempo todo, e nós é que precisamos estar “disponíveis” para receber os sinais de que é chegado o momento da mudança, o momento das transformações, seja por bem – de forma consciente, determinada, aqui e agora – ou mais tarde, de uma forma muito mais difícil, mais penosa, na maioria das vezes. E você continua a se questionar: Será mesmo?
Gosto de traçar um paralelo entre momentos de transição de carreira e/ou vida e ferramentas que utilizo ao longo do processo de Coaching. Primeiro, considere que o Coaching é um processo dinâmico, de curto espaço de duração, totalmente estruturado e com foco no desenvolvimento de ações de cunho prático e atitudinais/comportamentais do cliente (Coachee) para a realização de suas metas, com o auxílio do Coach, um profissional capacitado para tanto. O processo de Coaching, assim, traz naturalmente para o indivíduo um maior autoconhecimento e uma autorreflexão constante. E é por meio de questões estruturadas e assessments que Coach e Coachee se alinham no processo a fim de trazer um natural aumento de conscientização para que o próprio Coachee desenvolva ou aprimore, passo a passo, a sua capacidade de responsabilização pela própria vida, além de uma maior disciplina, motivação e atenção para justamente auxiliar o indivíduo em fases de mudanças, de progressos, de aprimoramentos.
Neste sentido é que compartilho uma das atividades de meu programa de Coaching, que utilizo como uma ferramenta que nos guia ao longo do processo, de forma leve e ao mesmo tempo profunda. Você já avaliou quais são as suas tarefas diárias: a) circunstanciais (aquelas que se você não as fizer, o seu mundo não vai desabar. Em outras palavras, se uma tarefa é circunstancial, cabe a você avaliar se ela pode ser delegada, repriorizada ou até mesmo dividida com alguém), b) importantes (são as tarefas que possuem um prazo (deadline) para serem feitas, entregues, e que uma vez cumpridas trazem um senso de realização, de bem-estar e estão diretamente ligadas à nossa qualidade de vida. Neste rol estão incluídas as execuções de metas profissionais, por exemplo), e c) as tarefas urgentes (que englobam todas aquelas cujo prazo já está acabando ou já terminou. São situações que acarretam muito estresse, preocupação, pois um tema urgente é normalmente algo que foi importante em dado momento e, negligenciado, tornou-se urgente). Reflita por um instante.
Imagine que eu e você estamos conversando e eu te pergunto: De “0” a “10”, você acredita que daria qual nota (sendo “0” péssimo e “10” excelente) para o controle das atividades/situações na sua vida? E na sua carreira? Quer otimizar mais seu tempo, aumentando sua produtividade e diminuindo seu estresse, por vezes, causado desnecessariamente por um acúmulo de atividades urgentes no seu dia a dia? Quer pontuar suas atividades/situações em: circunstanciais, importantes e urgentes, e fazer algo sobe isso? Você poderia me dizer que hoje, em sua vida, está tudo sob controle – ou não? E eu ainda insisto: pense na nota que você daria, de “0” a “10”, e pondere quando é a hora de se dedicar à você mesmo, em primeiro lugar?
A realidade é que nós podemos ser mais felizes, mais equilibrados, viver em sintonia com atitudes e comportamentos mais positivos, mas antes de mais nada, precisamos assumir 100% o controle da carruagem, pegar as rédeas das nossas vidas, segurar a caneta na nossa mão e escrever linha por linha a nossa história, antes que seja tarde demais. Porque é fato que podemos e devemos mudar, melhorar, superar e assim prosperar, mas sempre de forma muito consciente e com o auxílio de ferramentas que suportam tais transições com o maior equilíbrio possível. O que vem a minha mente agora é: você quer? Porque eu sei que você pode – após esta leitura – responder com convicção à questão inicial: Quando é necessário mudar?