A FORÇA DO NETWORKING E A CULTURA ORGANIZACIONAL: VOCÊ CULTIVA SEUS RELACIONAMENTOS?
Esta semana passei imersa em um projeto de Corporate Coaching, trabalhando com líderes em ajuste de cultura e alinhamento de seus valores, necessidades e expectativas de curto, médio e longo prazos frente ao seu ambiente corporativo.
Logo nas primeiras horas uma questão surgiu: “mas afinal, Fernanda, qual a sua sugestão para melhorar nossa cultura organizacional?”
Imediatamente respondi, em formato de outra pergunta. “Quero que reflitam comigo – vocês cultivam seus relacionamentos? Não apenas seus relacionamentos pessoais, com amigos, familiares, mas também em equipe, e acima de tudo, com vocês mesmos? Vocês escutam seus clientes de forma atenta, dando a real atenção a cada um, com foco no detalhe, na resposta individualizada? Ou vocês se utilizam daquela fórmula ultrapassada: one size fits all? E temos ainda a questão das várias gerações de profissionais, com suas ideias e opiniões diversas, sob o mesmo teto, não é mesmo? Com certeza temos profissionais aqui de diferentes faixas etárias, com diferentes visões, com diferentes valores, necessidades e expectativas, certo? Como vocês se relacionam? Como interagem uns com os outros e com seus clientes? Como está a questão do respeito e da comunicação transparente entre vocês?
Aliás, muito importante refletirmos juntos: existe alguma comunicação, genuinamente e de fato, entre vocês?
Se pararmos para refletir quais os nossos maiores desafios no nosso dia a dia, seja no âmbito pessoal ou profissional, individual ou corporativo, sem dúvida a resposta está diretamente ligada aos nossos relacionamentos, ou seja, ao modo como agimos e reagimos ao contato direto com as pessoas ao nosso redor e conosco também. E além disso, ao modo como encaramos as situações e as resolvemos – ou não (porque não resolver também é decidir!), de forma empática, inclusive. Sim, a empatia (cognitiva, aqui), que se resume em você criar um espaço e estar disponível para observar tal situação sob a percepção do outro, pode fazer toda a diferença quando trabalhamos desenvolvimento de cultura organizacional e integração entre estilos de lideranças. Até porque, todos somos pessoas e os negócios são feitos entre pessoas e por pessoas, não é mesmo? Neste sentido, já publiquei aqui um recente artigo que trata deste assunto – O modelo H2H e o sucesso nos negócios: você está preparado?
Em outras palavras, saber cultivar, respeitando o limite, o tempo e o espaço de cada um, é um segredinho que gosto sempre de compartilhar, especialmente em um ambiente corporativo, para que a evolução entre líderes e liderados seja a mais harmônica possível. Harmonia, aliás, vai muito bem com engajamento responsável e sustentável.
E sim, faço aqui um paralelo e te pergunto: você que quer se movimentar no mercado de trabalho – respeita, valoriza, cultiva o seu networking? Você que quer empreender e abrir seu próprio negócio? Como se relaciona com sua rede de contatos? Pense a respeito, e se coloque no lugar do outro, apenas como uma forma de exercício em inteligência emocional e depois me responda, qual a sua percepção sobre este assunto? Qual o seu ponto de vista? Tenho certeza que após esta leitura e reflexão, em pouco tempo, o seu networking vai ficar mais fortalecido e você, no mínimo, mais motivado e realizado. O resultado disso? Um a um, líder por líder, liderado por liderado, cliente por cliente, formando uma conexão, uma aliança, uma verdadeira rede de contatos com foco em resultados extraordinários, de pessoas para pessoas e entre pessoas.
E eu, aqui e agora – refletindo sobre a força de um networking bem cultivado? Só posso te agradecer por manter viva, ativa e harmoniosa a nossa rede por aqui!
E lembre-se que estamos em uma trajetória, e eu sei que você pode e vai melhorar, um passo após o outro, a seu tempo, todos os seus relacionamentos, um a um, porque afinal, esta é nossa lição de casa – constante – não é mesmo?