OUTPLACEMENT COACHING: VAMOS FALAR DO SEU CURRÍCULO?
Quem não deseja estar no momento certo, na hora certa e no local certo? Para que isso aconteça, precisamos sim de uma dose de sorte, mas acima de tudo planejar pelo menos alguns detalhes.
Em minha prática como profissional de Coaching (Coach) quando atuo no âmbito do desenvolvimento profissional e pessoal com clientes (Coachees) em transição de carreira desejada (ou, por vezez, indesejada) pelo meio do Outplacement Coaching, reforço que tão importante quanto saber quais são os seus pontos fortes e em quais você precisa prestar mais atenção, é também manter o seu curriculum vitae (CV ou currículo) atualizado e atrativo o suficiente para que os recrutadores de talentos (headhunters) se interessem por você.
Uma das primeiras reflexões que convido meus Coachees a fazerem é se questionarem sobre a clareza, organização e identidade de seus currículos. Em outras palavras, lembro que o tempo de todos é muito precioso, e como dizem “nosso tempo vale ouro”. Assim, deixar o seu CV estruturado, organizado, e com um rico conteúdo em apenas uma ou duas páginas, de forma que efetivamente chame a atenção dos headhunters, normalmente significa mais simplicidade e menos excessos do que se imagina. Aqui está um clássico caso de: menos é – definitivamente – mais!
Alguns detalhes são muito pessoais e dependem em parte da sua área de atuação, mas acredito que algumas sugestões que compartilho a seguir podem ser muito úteis a vocês:
- Seja objetivo e organizado: ao elencar as informações essenciais em seu CV, confira se todos os dados, desde seus contatos de e-mail e telefone e detalhes da sua prática profissional até a sua formação acadêmica estão claros, organizados de forma direta e pela ordem do mais recente em primeiro lugar.
- Destaque o que é relevante: Independentemente se sua prática profissional se resume em apenas poucos anos ou se você já possui mais de dez anos de prática, verifique se as informações que você está compartilhando podem ser apresentadas de forma um pouco mais resumida, de forma que apenas os dados mais relevantes estejam presentes, deixando algum espaço para que você possa pessoalmente elaborar um pouco mais em suas entrevistas sobre suas experiências, desafios e aprendizagens durante sua carreira.
- Compartilhe sua verdadeira identidade: um dos tópicos que trabalhamos com afinco em Outplacement Coaching é gerar e experimentar mais de sua real identidade, especialmente no seu CV! Seja sincero, compartilhe apenas os fatos e reflita a todo tempo qual identidade você está transmitindo por meio do seu currículo? Porque o seu CV deve ser um espelho fiel de seus valores, suas necessidades e seus desejos. Encontrar este equilíbrio pode te trazer mais rápido não apenas uma posição ideal, mas o seu sucesso duradouro e crescente!
- Antecipe e alinhe as expectativas: lembre-se também de fazer uma breve pesquisa de campo; visite pelo menos o site da organização que você está se candidatando e descubra a missão, visão e valores da mesma, fazendo um paralelo entre estas informações e suas expectativas de carreira e vida.
Eu, particularmente, sou fascinada por este assunto e passaria boas horas conversando sobre o modelo ideal de um CV, ou ainda qual a melhor forma de enviá-lo aos headhunters. Na prática, as redes sociais e profissionais e também o envio de e-mail são todas ferramentas muito utilizadas hoje em dia. Assim, gosto muito da ideia de – se for enviar seu currículo por e-mail – tenha o mesmo como documento anexo, e em formato travado ou já em PDF, de preferência. Esta postura é uma dica de organização que facilita para quem recebe o material, evita mal-entendidos e ainda minimiza eventuais problemas de desformatação do texto.
Também sugiro usar e abusar do bom senso sempre, seja na hora de entregar seu CV impresso ao headhunter, seja na hora de compartilhar seu currículo ou seu Perfil Profissional online, ou ainda seja na hora de enviar um simples obrigado (lembre-se que gentilezas geram mais gentilezas). A verdade é que ater-se à clareza de comunicação, organização e à simplicidade quando o assunto é transição de carreira pode ser tudo o que você precisava escutar nesse momento. Assim, repito: menos – também neste caso – é mais! Mãos à obra e boa sorte!